R. Jesuíno Mendes, 103 - Centro, Água Doce/SC
  • (49) 3524-0367

Mais do que prestação de serviços...

Uma parceria!

Dólar atinge a menor cotação do ano

O dólar caiu ontem para o nível em que estava exatamente um ano atrás, no dia que marcou a fatídica quebra do banco de investimentos americano Lehman Brothers. A moeda encerrou a terça-feira cotada por R$ 1,806, baixa de 0,39%.

Fonte: EstadãoTags: dolar

Taís Fuoco

O dólar caiu ontem para o nível em que estava exatamente um ano atrás, no dia que marcou a fatídica quebra do banco de investimentos americano Lehman Brothers. A moeda encerrou a terça-feira cotada por R$ 1,806, baixa de 0,39%. É a menor cotação do ano.


Já a Bolsa de Valores subiu 0,67%, chegando a 59.263 pontos, maior nível de fechamento desde o final de julho de 2008. O giro financeiro da sessão foi de R$ 4,9 bilhões.

Segundo analistas, os investidores decidiram virar a página da crise buscando ativos que ajudem a recuperar suas perdas recentes. Os números das vendas no varejo dos EUA e o discurso do presidente do Fed (o banco central americano), Ben Bernanke, serviram para dar a certeza que o investidores buscavam: a curva da economia global agora é do chão para cima.

O Departamento de Comércio dos EUA informou que as vendas no varejo subiram 2,7% em agosto na comparação com julho e superaram as expectativas dos analistas, que eram de alta de 2%. Excluindo automóveis, as vendas no varejo cresceram 1,1%, também acima das estimativas de aumento de 0,4%.

Bernanke contribuiu para a crença de que a crise é passado, mas não deixou de pedir "pé no chão" aos aplicadores. Ele afirmou, durante uma sessão de perguntas e respostas na Brookings Institution, que, embora a "recessão muito provavelmente tenha acabado" do ponto de vista técnico, a fraqueza da economia deve continuar.

A opinião foi compartilhada pelo Banco Fator, em relatório. "A fragilidade do mercado de trabalho, que continua em contração, é um limitador para a recuperação mais forte no ritmo de vendas", escreveram os analistas do banco.

BUFFETT

O movimento de ontem foi reforçado pela informação de que o bilionário Warren Buffett pode fazer novos investimentos. Em uma conferência na Califórnia, Buffett afirmou que sua empresa, a Berkshire Hathaway Inc., estava comprando ações naquele momento.

O Brasil parece ser um dos destinos dos investidores, com a volta dos estrangeiros à Bolsa e a demanda por captações externas de empresas como Vale, CSN e Banco Cruzeiro do Sul.

Segundo a NGO Câmbio, depois de terem provocado fluxo negativo de investimentos até o dia 4 de R$ 1,29 bilhão, os estrangeiros compraram mais do que venderam R$ 1,5 bilhão nos últimos três dias.

"Considerando os extremos, o retorno sinaliza algo como US$ 1,4 bilhão e este fato fez com que a Bovespa conseguisse sustentar movimento de alta descolado do comportamento das bolsas externas", afirmaram analistas da corretora, em relatório.