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Descentralização organizacional
É comum encontrarmos nas organizações uma estrutura hierárquica formada.
Em Janeiro falamos sobre o processo de sucessão nas empresas familiares, assunto bastante delicado e muito discutido. Partindo disto, outro tema que merece muita atenção da classe empresarial é a DESCENTRALIZAÇÃO ORGANIZACIONAL.
O nome DESCENTRALIZAÇÃO remete uma idéia não tão boa e soa estranho não é verdade? Mas cuidado! Isto pode ser algo muito bom e de ganho bilateral.
É comum encontrarmos nas organizações uma estrutura hierárquica formada. Aqueles que possuem poder majoritário, geralmente são os responsáveis por tomar decisão em qualquer setor da empresa. No entanto, tais decisões são tomadas baseadas nas informações repassadas por colaboradores dos níveis inferiores, isto é, o pessoal da "linha de frente", os que possuem diariamente contato com os clientes.
O que se percebe, é que na maioria das vezes as decisões não são tomadas de maneira participativa, pois as pessoas do alto nível nem sempre não estão ali no "chão da empresa" participando e vendo o que acontece corriqueiramente, tomando as decisões por si só, sem o conhecimento que o embase sobre o que se passa na empresa.
E agora, como agir?
Descentralizar me leva a crer que é uma boa opção para alavancar a empresa, que tal?
E o que é descentralizar, e como fazer?
No contexto empresarial descentralizar é transferir responsabilidades de maneira igual, no qual estas não são fechadas somente em alguns pontos da organização, e sim distribuídas entre todos os níveis, dando suporte às pessoas julgadas inferiores, tomarem suas próprias decisões.
Como delegar responsabilidades às pessoas subalternas?
Tais pessoas vêm suportando há anos um sistema de retração que criou um tipo de barreira às suas atitudes e iniciativas. Neste sentido, é necessário dar-lhes não apenas responsabilidade, mas autonomia para que consigam tomar decisões baseadas em seu conhecimento e informação.
É primordial demonstrar acima de tudo confiança, pois só assim estas pessoas vão conseguir acreditar que realmente são capazes de realizar aquilo que foi perdido e terão consciência que não serão advertidas pelos seus erros, muito pelo contrário, serão auxiliadas para que estes não voltem a acontecer.
É de extrema relevância a implementação desta característica, uma vez que estes colaboradores da "linha de frente" são os que passam a real imagem da empresa ao mercado.
Se tenha ou não um bom sistema interno de funcionamento, se este não for transmitido de forma firme pelos colaboradores, as pessoas possuirão uma má imagem da organização, sem nem se quer ter usado os serviços/produtos dela.
O que muitos empreendedores não enxergam, é que a peça mais importante do quebra-cabeça para a empresa ter êxito, está ali nas mãos daqueles que muitas das vezes são esquecidos, ou melhor, que por vaidade são deixados de lado.
Vamos abrir os olhos?